Resposta a Incidentes em Segurança da Informação

A resposta a incidentes é um processo estruturado para lidar com ameaças e eventos de segurança cibernética, minimizando danos, recuperando operações e prevenindo ocorrências futuras.

Fases do Processo de Resposta a Incidentes

1. Preparação

Esta fase envolve a criação de políticas, planos e ferramentas para lidar com incidentes. Inclui treinamento de equipes, implementação de sistemas de monitoramento e definição de protocolos claros de resposta.

2. Identificação

Foco em identificar e documentar possíveis incidentes de segurança. Ferramentas como sistemas de detecção de intrusão (IDS) e análise de logs são usadas para monitorar atividades suspeitas.

3. Contenção

Após a confirmação do incidente, a contenção visa limitar o impacto. Pode ser dividida em contenção de curto prazo (impedir que o ataque se espalhe) e de longo prazo (preparar para recuperação).

4. Erradicação

Fase dedicada a eliminar a causa raiz do incidente, removendo malware, corrigindo vulnerabilidades e aplicando patches para garantir que a ameaça não reapareça.

5. Recuperação

Envolve restaurar sistemas e serviços afetados ao seu estado normal de operação. Inclui testes de sistemas restaurados para garantir que estejam funcionando corretamente e sem vulnerabilidades residuais.

6. Lições Aprendidas

Após o incidente, é fundamental documentar o que aconteceu, como foi tratado e quais melhorias podem ser feitas para evitar incidentes semelhantes no futuro.

Ferramentas Comuns Utilizadas em Resposta a Incidentes

SIEM (Security Information and Event Management)

Plataformas que coletam, monitoram e analisam dados de eventos e alertas de segurança em tempo real.

EDR (Endpoint Detection and Response)

Soluções que monitoram endpoints para detectar, investigar e responder a ameaças de forma proativa.

Sandboxing

Técnicas para executar arquivos suspeitos em ambientes isolados, analisando seu comportamento sem comprometer o sistema principal.

Análise de Logs

Ferramentas como Splunk ou Elastic Stack são usadas para coletar e analisar logs de sistemas, redes e aplicações para identificar padrões suspeitos.

Forense Digital

Inclui ferramentas como Autopsy e EnCase para investigar dispositivos e sistemas comprometidos, coletando evidências e entendendo o escopo do incidente.

Threat Intelligence

O uso de feeds de inteligência sobre ameaças, como fontes OSINT, para obter informações atualizadas sobre novos vetores de ataque e malwares emergentes.